3.36.- NAS ERAS IMAGINÁRIAS

Artista Plástica

3.36.- NAS ERAS IMAGINÁRIAS

28 de dezembro de 2018 Acervo 0
Foto Pedro Amora

Materiais: espelho de três faces com pinturas; um caco de vidro convexo, abriga pequeno Basilisco emplumado, feito de pedaço de madeira, enrolado em linha grossa e pintado. “Como todos sabem, Basiliscos são seres perigosos e tão raros que só nascem em ovo de galo negro, muito velho.”

Sergio Buarque de Holanda, descreve o Paraíso, pelo olhar da América lusitana; do Paraíso hispano americano, é Lezama Lima, em seu “Paradiso”, 1968. Quem escreve a contracapa é Julio Cortázar, já citado no item 1. Mas, ledora que sou do escritor uruguaio, Eduardo Galeano, retomo a questão da conceituação de minha arte Barroca/Onírica, no artigo de uma já antiga revista, “El Viejo Topo” -1980 –Barcelona – citando o novelista cubano, Alejo Carpentier – “ o barroco resulta de uma mescla de estilos e de culturas que regenera em nossas terras o “real maravilhoso” e tem um sentido original e vital, completamente alheio à observação colonial que sempre nos petrificou na paisagem exótica e nas imagens de exportação”. Na obra de Carpentier, o estilo que chama barroco, designa a realidade e a redescobre. A complexidade do estilo, corresponde exatamente à complexidade do mundo que expressa.

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